Localização : Belo Horizonte, Minas Gerais
Ano : 2023
Autor : Henrique Coelho
O projeto parte da requalificação de um edifício abandonado no centro de Belo Horizonte, reconhecendo no existente não apenas um potencial construtivo, mas também um valor simbólico para a cidade. A proposta inicial concentra-se na preservação e revitalização da estrutura original, usando a memória urbana como matéria-prima para uma nova narrativa arquitetônica. Um segundo volume é implantado ao lado, com linguagem complementar e autônoma, estabelecendo um diálogo entre passado e presente.
A relação entre o edifício requalificado e a nova edificação cria uma síntese entre permanência e transformação. A composição volumétrica, com linhas curvas e formas orgânicas, rompe com a rigidez do funcionalismo tradicional e busca integração com o entorno urbano e ambiental. As varandas generosas, cercadas por vegetação, funcionam como transição entre interior e exterior e introduzem estratégias passivas de conforto térmico.
A inspiração em elementos vernaculares, como os alpendres da arquitetura mineira, surge como evocação sensível de um modo de habitar, promovendo reconexão com as referências locais.
Essa relação entre o edifício requalificado e a nova edificação propõe uma síntese entre permanência e transformação. A composição volumétrica, marcada por linhas curvas e formas orgânicas, rompe com a rigidez do funcionalismo tradicional e busca uma integração mais fluida com o entorno urbano e ambiental. As varandas generosas, envoltas por vegetação, operam como transições entre o interior e o externo, ao mesmo tempo em que introduzem estratégias passivas de conforto térmico.
A inspiração em elementos vernaculares, como os alpendres da arquitetura mineira, surge não como citação literal, mas como evocação sensível de um modo de habitar. Esses gestos projetuais promovem uma reconexão com as referências locais, reinterpretadas sob uma ótica contemporânea e sustentável.
A incorporação de soluções ambientais, como fachadas verdes e sistemas de captação solar, reforça o caráter experimental e comprometido da proposta com as urgências climáticas e urbanas do presente. Ao articular o a priori construído e inovação, o conjunto busca constituir-se como um marco urbano silencioso que está enraizado na memórias, mas voltado ao futuro.